Produtores de café conilon do Espírito Santo estão intensificando os tratos culturais na expectativa de uma boa colheita. Nem a chuvarada que atingiu a região, em dezembro, tirou o ânimo dos agricultores.
Em uma fazenda em Rio Bananal, norte do estado, os funcionários agilizam a adubação da lavoura de café.
Os nutrientes são fundamentais para a formação dos frutos nesta fase final de enchimento dos grãos.
Uma característica comum no norte do Espírito Santo é o calor. Agora no verão normalmente os dias ficam mais quentes, a temperatura chega aos 33ºC, o que exige do agricultor um outro cuidado: a irrigação.
Na fazenda de Tobias Gerlim, a lavoura é molhada durante o dia e também à noite.
No Espírito Santo, a safra do café deve chegar a 12 milhões de sacas, 75% desse total é de café conilon. Rio Bananal é um dos maiores produtores de conilon do Espírito Santo com 500 mil sacas por ano.
A cidade foi uma das mais castigadas pela chuva do fim do ano passado, mas de acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, o Incaper, a estimativa para a próxima safra não é de queda. “Na média geral, a gente estima que as lavouras terão ganho em produtividade aqui em Rio Bananal”, explica Clebson Pautz, técnico agrícola do Incaper.
Gilberto de Matos está otimista e espera uma colheita 20% maior que no ano passado. “A minha perspectiva é que vou colher em torno de 80 ou 90 sacas por hectare”, diz.
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